As trágicas imagens que estamos assistindo diariamente em nossas telas, do
conflito Hamas Israel, tem provocado em mim e creio que na maioria das pessoas,
um estado emocional dos mais perturbadores, seja em virtude do avanço implacável
dos meios de comunicação e de seus recursos, seja pela tecnologia que nos
coloca em meio aos conflitos com vídeos feitos pelas próprias vítimas dos
bombardeios e ataques terroristas e dos vitimadores. Imagens aviltantes expõem assassinatos,
corpos despedaçados, feridos em agonia nos hospitais, crianças em pânico, feridas
e mortas, cenas as quais assistimos atônitos em tempo real. Quero crer que pra lá
da discussão mais que atual sobre os motivos dos embates na Palestina, neste
momento precisamos de forma implacável nos colocar ao lado das vítimas, dos sofredores,
dos excluídos, dos marginalizados, das centenas de milhares de crianças,
adolescentes e mulheres que estão sendo mortos, mutilados física e psicologicamente
em nome da luta pela liberdade que se transformou em barbárie, perpetrada pelo
Grupo Hamas e do outro da carnificina em nome do direito de defesa levada a
efeito pelo governo de extrema direita de Israel. A minha causa, a causa da
humanidade, é a causa de todos os judeus e de todos os palestinos, é a causa de
todos os excluídos, dos famintos, dos humilhados, das mulheres, das crianças, a
causa dos homens que desejam e trabalham pela paz, pela convivência pacífica e pelo
progresso da humanidade. Que cessem imediatamente as violações aos Direitos
humanos. Precisamos exigir a apuração dos crimes de guerra e a responsabilização
dos culpados. Por mais empatia e compaixão, Hamas não é Palestina e Benjamin Netanyahu
não é Israel.
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