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sexta-feira, 20 de junho de 2025
O que a história de Ruby Bridges conta sobre a humanidade e o problema com qual todos continuamos vivendo?
Imagine uma garotinha de apenas seis anos, caminhando com passos firmes entre uma multidão hostil, escoltada por quatro agentes federais. Essa é a imagem icônica de Ruby Bridges, a primeira criança negra a integrar uma escola primária de brancos no sul dos Estados Unidos, em 1960. Sim ontem, apenas 65 anos passados.
Ruby nasceu em 1954, no Mississippi, e cresceu em uma época em que, apesar da decisão da Suprema Corte americana de acabar com a segregação nas escolas, muitos estados do sul resistiam ferozmente à mudança. Quando sua família se mudou para Nova Orleans, sua mãe se voluntariou para que Ruby participasse de um programa de integração escolar. Ela foi a única entre seis crianças negras a ser designada para a Escola William Frantz.
No seu primeiro dia de aula, Ruby enfrentou uma multidão de manifestantes brancos gritando insultos racistas. Muitos pais tiraram seus filhos da escola, e todos os professores, exceto uma — Barbara Henry — se recusaram a ensiná-la. Ruby passou o ano inteiro tendo aulas sozinha com a professora, que a tratava com carinho e respeito.
A coragem de Ruby foi eternizada na pintura The Problem We All Live With (O problema com o qual todos vivemos) de Norman Rockwell, que mostra a menina em seu vestido branco, cercada por agentes federais, com pichações racistas e um tomate esmagado na parede ao fundo. Essa obra de arte me fez chorar, logo cedo e por isso escrevo essa crônica. Até quando vamos conviver com o racismo e a intolerância? Até quando continuaremos aceitando as injustiças?
Hoje, Ruby Bridges é uma ativista pelos direitos civis e pela educação, e sua história é um símbolo poderoso da luta contra o racismo e da força que uma criança pode ter diante da injustiça. Free Palestine!
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