Não e’ sem razão ou porque que toda a Lei foi resumida
em amar, a Deus e ao próximo. O amor e’ uma caminhada e essa caminhada sem fim
e’ o que nos torna, por assim dizer humanos e divinos. Divaga-se sobre a existência
de vários tipos de amor, vamos do amor erótico ao espiritual, do corpo físico ‘a
alma, assim classificamos para fazer frente ‘as nossas paixões e tentar explicá-las,
ainda que de forma relativa, assim confunde-se paixão e amor. De toda a forma
algo se nos mostra claro, o amor não admite negação. A negação do outro e’ a antítese
do amor, já que ao amarmos nos prendemos de forma permanente ao outro até o
momento que de tal forma cresce o amor que libertamos a nós e ao ser amado, tornando
plena a experiência. No entanto, durante a caminhada enfrentamos percalços, os
mais variados, sendo o pior a perda do ser amado, pelo rompimento da relação amorosa
negada. A perda nos enluta quando o amor é verdadeiro, nos leva ao sofrimento
da alma, passando por todas as fazes do luto, a negação, a raiva, a negociação,
a depressão e por final a aceitação. Sem entrar nestes aspectos do sofrimento
humano afetos a psicologia, há que se
levar em conta e ter em apreço que toda forma de amor vale a pena
principalmente quando o amor se pereniza dentro dos limites da existência humana
ou para aqueles que acreditam se eterniza com a alma. Vale lembrar e reafirmar o pensamento límpido e apaixonado de Guimaraes Rosa,
quando afirma que “É preciso sofrer depois de ter sofrido, e amar, e mais amar,
depois de ter amado.”
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